A interacção social é o processo pelo qual as pessoas se
relacionam, comunicam, umas com as outras, num determinado contexto social. A interacção
social é apoiada no princípio da reciprocidade, isto significa que os actos dos
indivíduos são dependentes de outro.
Deste modo, precisamos sempre de um espelho para nos
reconhecer a nos mesmos. É na interacção com os outros que nos reconhecemos a
nos próprios. Assim defende Anthony Giddens, “As nossas rotinas diárias
e as interacções nas quais elas nos envolvem com os outros estruturam e formam
aquilo que fazemos”.
Já
Erving Goffman defende: “Considerarei o modo como indivíduo em situações
de trabalho habituais se apresenta a si próprio e à sua actividade perante os
outros, as maneiras como orienta e controla a impressão que os outros formam
dele, as diferentes coisas que poderá ou não fazer enquanto desempenha perante
os outros e o seu papel social.” Tal significa que é através das nossas
rotinas e do seguimento de normas e regras de comportamento que individualizam
personalidades e o nosso papel na sociedade.
Segundo
George Mead, o individuo segue um generalizado, ou seja algo imaginado, algo
que corresponde aos critérios de uma certa classe social de pertença,
género, etnia, papel social, etc., em que acabamos por moldar os nossos
comportamentos e construir a nossa identidade. Exemplo disso é o estereótipo
que a sociedade elege, por exemplo, para os Punks, Hippies, Gangsters…
O individuo mesmo em silêncio não deixa de passar uma
impressão. A indumentária, os adornos, os gestos falam por si, deixando, assim,
impressões. Essas impressões são assim, portadores ou indícios de informação,
como, por exemplo, a relação que se pode estabelecer entre a aparência e o
estatuto socioeconómico, do actor ou entre determinados comportamentos e os
rótulos ou estereótipos associados ao papel em representação.
Existem
padrões de interacção, isto é as rotinas do
quotidiano, com situações de interacção muito semelhantes, tipificam formas de
relacionamento. É através destes padrões que se constitui a base de
estruturação da sociedade, pois, esta, organiza-se em torno da repetição das interacções.
Além disso, Goffman refere também, que o espaço de interacção
torna-se bastante importante. Goffman demonstra que enquanto estamos sob os
olhares da sociedade, os nossos comportamentos seguem
as rígidas regras e as normas, de modo a “agradar” a sociedade, porque esta
assim o exige. Enquanto, quando não estamos sob os olhos de terceiros,
tornamo-nos mais relaxados e descontraídos.
Assim, o individuo torna-se
uma marioneta na sociedade, seguindo segundo as suas normas, sempre pensando o
que as pessoas vão pensar e agradando aos outros, sem viver a vida de forma
irreverente e livre como assim o realmente deseja.
Patrícia Pinto Ferreira nº
17
A interacção social é o processo pelo qual as pessoas se
relacionam, comunicam, umas com as outras, num determinado contexto social. A interacção
social é apoiada no princípio da reciprocidade, isto significa que os actos dos
indivíduos são dependentes de outro.
Deste modo, precisamos sempre de um espelho para nos
reconhecer a nos mesmos. É na interacção com os outros que nos reconhecemos a
nos próprios. Assim defende Anthony Giddens, “As nossas rotinas diárias
e as interacções nas quais elas nos envolvem com os outros estruturam e formam
aquilo que fazemos”.
Já
Erving Goffman defende: “Considerarei o modo como indivíduo em situações
de trabalho habituais se apresenta a si próprio e à sua actividade perante os
outros, as maneiras como orienta e controla a impressão que os outros formam
dele, as diferentes coisas que poderá ou não fazer enquanto desempenha perante
os outros e o seu papel social.” Tal significa que é através das nossas
rotinas e do seguimento de normas e regras de comportamento que individualizam
personalidades e o nosso papel na sociedade.
Segundo
George Mead, o individuo segue um generalizado, ou seja algo imaginado, algo
que corresponde aos critérios de uma certa classe social de pertença,
género, etnia, papel social, etc., em que acabamos por moldar os nossos
comportamentos e construir a nossa identidade. Exemplo disso é o estereótipo
que a sociedade elege, por exemplo, para os Punks, Hippies, Gangsters…
O individuo mesmo em silêncio não deixa de passar uma
impressão. A indumentária, os adornos, os gestos falam por si, deixando, assim,
impressões. Essas impressões são assim, portadores ou indícios de informação,
como, por exemplo, a relação que se pode estabelecer entre a aparência e o
estatuto socioeconómico, do actor ou entre determinados comportamentos e os
rótulos ou estereótipos associados ao papel em representação.
Existem
padrões de interacção, isto é as rotinas do
quotidiano, com situações de interacção muito semelhantes, tipificam formas de
relacionamento. É através destes padrões que se constitui a base de
estruturação da sociedade, pois, esta, organiza-se em torno da repetição das interacções.
Além disso, Goffman refere também, que o espaço de interacção
torna-se bastante importante. Goffman demonstra que enquanto estamos sob os
olhares da sociedade, os nossos comportamentos seguem
as rígidas regras e as normas, de modo a “agradar” a sociedade, porque esta
assim o exige. Enquanto, quando não estamos sob os olhos de terceiros,
tornamo-nos mais relaxados e descontraídos.
Assim, o individuo torna-se
uma marioneta na sociedade, seguindo segundo as suas normas, sempre pensando o
que as pessoas vão pensar e agradando aos outros, sem viver a vida de forma
irreverente e livre como assim o realmente deseja.
Patrícia Pinto Ferreira nº
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