quinta-feira, 7 de maio de 2015

A cultura da pobreza

Para falarmos de cultura da pobreza, temos que referir onde tudo começou: Não é que a pobreza tenha uma data ou local exato do seu nascimento, como é lógico, mas podemos refletir sobre isso, na minha perspetiva, a pobreza começou ao mesmo tempo que as civilizações, pois era necessário existirem ricos e pobres, isto porque existem sempre aqueles que exploram os menos favorecidos, e como riqueza gera riqueza, na maioria das vezes pobreza só gera ainda mais pobreza,  neste ponto de vista quem é pobre é forçado a ser explorado pois não tem outra saída, precisa do pouco que lhe é dado pelos ricos, de maneira a conseguirem sustentar-se, garantindo a sua sobrevivência.
Quanto á cultura da pobreza propriamente dita, podemos falar em valores, atitudes e comportamentos que se relacionam com os modos de vida, onde se destacam maneiras de ser, de pensar, de sentir e de agir de um pobre. Muitas vezes, o preconceito pode levar algumas pessoas a proferir juízos que não encontram correspondência na realidade, como é o caso de serem preguiçosos, não saberem poupar, serem pessoas avarentas... Quando na maior parte dos casos, os pobres são aqueles que mais se entreajudam, que mais sabem partilhar, que mais sabem o valor que um simples objeto pode ter, pois só damos valor ás coisas quando as perdemos ou quando nunca as tivemos, várias experiências sociais suportam esta tese, algumas das quais podemos encontrar no youtube ( https://www.youtube.com/watch?v=1fC6RP6tZ1Q / https://www.youtube.com/watch?v=Pl0t3ZPdcdM ). 

Isto leva-nos a pensar que os 
preconceitos existentes na sociedade quanto á cultura da pobreza estão em grande parte errados, os vídeos acima referidos podem ser tomados como lições de vida para as pessoas que por mais que tenham nunca estão satisfeitas, querem sempre mais, nem que para isso tenham que pisar, explorar, passar por cima de outras pessoas. Estes vídeos mostram-nos dois exemplos em como a  entreajuda está fortemente enraizada na cultura da pobreza, onde não existe a típica ganância que vemos no mundo rico, onde por pouco que se tenha, é valorizado ao mais alto nível.


Luís Carlos Silva

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