segunda-feira, 16 de março de 2015

A Socialização


                                                               
A socialização é o processo dinâmico através do qual os indivíduos aprendem os valores, as regras e as práticas da sociedade a que pertencem, ou seja, quando nascemos, somos integrados numa família, existente numa determinada sociedade, com a sua língua, valores, hábitos, tradições e práticas sociais que nos são ensinados e incutidos num processo permanente e contínuo.

A integração no grupo familiar e, posteriormente, a nossa aceitação social nos grupos que vamos integrando (escola, amigos, trabalho, etc.) deriva de nos comportarmos de acordo com o que é esperado de nós. É desta forma que aprendemos a ser membros de uma sociedade que por ela somos reconhecidos como tal.

A socialização é um processo que visa a integração do indivíduo nos múltiplos e variados grupos a que irá pertencer ao longo da sua vida. O processo da socialização, ainda que particularmente significativo durante a infância e a adolescência, continua presente durante o resto da vida dos indivíduos.Com efeito, os indivíduos são influenciados pelo meio social envolvente, o que os leva a aprenderem e modificarem constantemente os seus comportamentos ao longo de todas as fases da sua vida. Estes comportamentos e atitudes podem ser:

1– Generalidade (é comum a todos os membros de um grupo ou sua maioria). Os fatos sociais não se apresentam como fatos isolados.

2– Exterioridade (é externo ao individuo, existe independente de sua vontade). Ao nascer, já encontramos regras sociais, costumes e leis que somos coagidos a aceitar por meio de mecanismos de coerção social, como a educação. Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher, sendo, assim, independente de nós, de nossos desejos e vontades.

3– Coerção social (Os indivíduos sentem-se  pressionados a seguir o comportamento estabelecido). Os fatos sociais distinguem-se dos fatos orgânicos ou psicológicos por se imporem ao individuo como uma poderosa força coerciva à qual ele deve, obrigatoriamente, submeter-se.


Bruna Coelho




Insucesso escolar

O drama do insucesso escolar é relativamente recente. É a partir dos anos sessenta que encontramos as suas primeiras manifestações. Foi então que se começou a exigir que as escolas, por razões económicas e igualitárias, encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de todos os seus alunos. O que era atribuído até então ao foro individual, tornou-se subitamente um problema insuportável sob o ponto de vista social. A preguiça, a falta de capacidade ou interesse, deixaram de ser aceites como explicação para o abandono todos os anos de milhares e milhares de crianças e jovens do sistema educativo.
A culpa do insucesso escolar dos alunos passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade escolar. O sistema não fora a capaz de os motivar, reter, fazer com que tivessem êxito. O desafio tornou-se tremendo, já que todos os casos individuais se transformaram em problemas sociais.
É em grande parte por esta razão que hoje principal problema educativo é o de identificar as manifestações e as causas do insucesso escolar. A listagem destas não pára de aumentar à escola secundária era a menos preparada para a mudança. Durante séculos assumira como sua vocação hierarquizar os alunos de acordo com o seu rendimento escolar, seleccionando os mais aptos e excluindo os que não fossem capazes de acompanhar as exigências que ela mesma impunha. A sua nova missão era agora igualizar todos no sucesso educativo, garantindo 0% de negativas ! Este era o novo padrão que permitia aferir o sucesso de cada escola.







Tiago Martins 12ºC Nº18

domingo, 15 de março de 2015

Suicídio

 

Reconhecemos que falar sobre suicídio é particularmente desafiador. Parece que, semelhante a tantas outras situações de vulnerabilidade psicológica. A dor emocional que sente é de tal forma elevada, que a possibilidade de suicídio é uma opção viável. Quando uma pessoa se sente no limite, de tal forma angustiada, desesperada e sem esperança, é compreensível que considere que prescindir do direito de viver, apesar de constituir uma solução permanente, pareça ser a melhor forma de lidar com uma situação que, naquele momento, é tão avassaladora e dolorosa.As pessoas podem tentar ou cometer suicídio por diversos motivos, numa tentativa de se livrarem de uma situação de extrema aflição, para a qual acham que não há solução,por estarem num estado psicótico, isto é, fora da realidade, por se acharem perseguidas, sem alternativa de fuga, por se acharem deprimidas, achando que a vida não vale a pena, por terem uma doença física incurável e se acharem desesperançados com sua situação e por serem portadores de um transtorno de personalidade e atentarem contra a vida num impulso de raiva ou para chamar a atenção. De todos os pensamentos negativos que uma pessoa pode ter, este é o mais significativo. O pensamento suicida aparece com uma freqüência muito maior do que imaginamos .

Filipe Rocha

sábado, 14 de março de 2015

Estratificação social

          A maioria das vezes, a estratificação social está ligada ao poder económico e ao rendimento familiar. Na idade média, tinha a ver com o nascimento, ou seja, se uma pessoa nascesse filho (legitimo) do rei, a sua classe social seria sem margem para erro a do
topo sem fazer esforço para tal, se nascesse filho de um elemento do povo seria (também sem margem para erro) membro da classe mais baixa, e por mais que trabalhasse, ser-lhe-ia impossível ascender a uma condição de nobre.
Hoje em dia, se nascermos no fundo da tabela, com esforço e dedicação já é possível ascender na pirâmide social, pois existe igualdade de direitos e deveres para todos os cidadãos, logo, todas as pessoas que se sentem inconformadas com a sua condição social, por vezes conseguem, apesar das gigantescas diferenças entre as várias classes, com muita luta, subir na tabela social, isto se estivermos a falar num aspeto exclusivamente económico.
         Atualmente, várias variáveis são consideradas na análise das classes sociais: além das variáveis mais clássicas como o já referido rendimento económico, o prestígio, a profissão e o nível de escolaridade, também podemos complexificar a análise e atender a fatores como o género, a etnia, a raça, a religião, a idade e a nacionalidade, assim, este fenómeno social estaria ligado não só á sociologia, mas a muitos outros níveis como a História, Geografia e Economia, por exemplo, o que mostra a interdisciplinaridade existente neste fenómeno.
         O ideal seria mesmo existir uma classe sem sociedades onde todos fossemos iguais, tanto economicamente, como em termos de prestígio. Infelizmente estamos muito longe de chegar a esse ponto, pois as classes mais poderosas cada vez exploram mais as classes menores e cada vez querem mais poder, enquanto que as classes mais baixas se sentem cada vez mais entre a espada e a parede pois não conseguem encontrar meios para ascender na pirâmide.
Luís Carlos Silva
12ºC  

sexta-feira, 13 de março de 2015

Diferenças entre a sociedade de 1817 e a atual


Na semana passada fui assistir à peça de teatro “Felizmente há Luar”, a peça realizada por Sttau Monteiro, foi muito bem recebida pelos críticos fazendo do autor um dos mais importantes dramaturgos contemporâneos europeus.
Apesar de ter sido uma excelente peça não pude deixar de reparar que as diferenças daquela sociedade para a sociedade atual são bastantes evidentes, estamos a falar da época de 1817 onde um clima de revolta liberal se sentia, e o autor quis expor essa realidade, mostrando a falta de liberdade, o medo das pessoas, as perseguições e a injusta repressão política. Toda a sociedade andava com medo, medo de falar, medo de dizer aquilo que pensavam e sempre com uma enorme vontade de dar um grito de revolta um grito principalmente de liberdade. E para além disto tudo o país passava por várias crises: crise política, crise económica e crise ideológica.
Com o acumular destas situações a sociedade revoltou-se levando então à revolução liberal. Isto tudo para mim faz-me pensar que somos uns privilegiados, pois apesar de passarmos por várias situações como situações económicas, políticas, entre outras, sempre pudemos dizer aquilo que pensamos dessas situações e sem ter medo de sermos perseguidos por uma polícia política ou até mesmo torturados tudo graças às pessoas do passado que lutaram sempre para atingir os seus objectivos e é graças a essas pessoas que hoje podemos sair de casa sem medo e sem preocupações.
João Pinto   nº14
 

quinta-feira, 12 de março de 2015

A Sociedade dos EUA

São multiculturais, principalmente em 
vários Estados como Califórnia, Nova Iorque etc...
Predominantemente de origem inglesa, possuem descendência também irlandesa e nórtica.
Possuem um grande senso de nacionalismo, ligado predominantemente à sua libertação do Reino Unido e da sua expanção em relação ao território nacional.
Em muitas partes dos EUA foram conseguidos tratados, guerras e compras como, por exemplo, Alasca, que pertencia à Russia e foi comprada. A Califórnia pertencia ao México.

Assim como o sul dos EUA, muitos Estados do meio leste pertenciam à França.
 Todas esses estados foram adquiridis numa campanha de expancionismo no país.
O país tomou destaque internacional depois da segunda guerra mundial, onde se estabeleceu como potência mundial juntamente com a Rússia, França, e Reino Unido.
O povo americano ainda mantém resquícios sociais que aos poucos estão a ser mudados, como por exemplo o racismo, o preconceito, o conservadorismo, e a necessidade de consumo.



Bruno Martins nº6 12ºC                                                                                   Sociologia 2014/2015