Quando se fala de racionalidade e irracionalidade, vem nos logo ao pensamento de que um ser racional e aquele que pensa que age de acordo com capacidade mental como por exemplo, o ser humano, mas por outro lado, quando pensamos num ser irracional vem nos logo á cabeça uma animal, um cão por exemplo, aquele que não tem essa mesma capacidade de controlar emoções o poder cognitivo de pensamento, com isto podemos de alguma forma afirmar que o conceito de racionalidade é um pouco metafisico, isto é que encontra um carácter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma lógica.
A racionalidade não se limita, aos esquemas da lógica e das ciências exactas, estendendo se ao contexto das relações humanas, em que escasseiam as verdades indiscutíveis e reinam as opiniões, convicções, crenças e valores. O que se procura, de qualquer forma, com uma teoria da racionalidade é uma descrição ou caracterização dos factores que estão nas ocasiões em que agentes passam de determinadas crenças para outras crenças, adicionam ou eliminam certezas do seu corpo. Resumindo, a racionalidade pode se considerar uma particularidade ou característica do que é ser racional, uma qualidade daquilo que se baseia na razão que se encontra em conformidade com o pensamento, compreensível logicamente e uma capacidade de raciocinar ou de praticar o seu próprio raciocínio.
A irracionalidade pode ter varias explicações para clarificar este mesmo conceito como por exemplo, muitos podem sustentar que é irracional escalar o Monte Evereste sem oxigénio (ou mesmo com ele), devido aos perigos, ao desconforto e às poucas recompensas obtidas diante do sucesso. Mas não há dificuldade em explicar essa tentativa se ela for feita por alguém que juntou todos os factos que podem ocorrer, considerou todos os seus desejos, ambições e atitudes e agiu de acordo com o seu conhecimento e seus valores. Ou por outro lado talvez seja de algum modo irracional acreditar em astrologia, discos voadores, bruxas, mas tais crenças podem ter explicações plausíveis se forem baseadas naquilo que seus defensores assumem como evidência.
Estes dois conceitos podem, devem e ainda vão ser motivo de discussão, como foi antes com grandes filósofos e sociólogos, que tentaram explicar de alguma formar o que é ser racional e irracional, tentando encontrar uma definição que sirva de base para elucidar estes dois conceitos do nosso quotidiano.
José Pedro Monteiro
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